É realmente inacreditável que ainda se gaste dinheiro com o tal Santo Sudário. Fico aqui pensando: mesmo que essa história toda seja verdade, e daí? Que diferença isso faz? Que informação isso acrescenta? No máximo que um homem qualquer colocou a cara naquele pano no ano X da História. As pessoas que defendem o Santo Sudário não percebem o óbvio: esse pano não tem como provar JAMAIS que Jesus existiu. No mais, fica uma colocação óbvia: por que não investem esse dinheiro em algo mais útil? Tem tanta pesquisa séria precisando de dinheiro...
Ps.: os comentários morreram inexplicavelmente, e não sei nem se vão voltar. PPs.: o blog não morreu ainda, apesar de tudo.
Revista francesa reforça tese da falsidade do Santo Sudário RICHARD IHGHAM da France Presse, em Paris
A revista científica francesa "Science et Vie" ("Ciência e Vida") informou nesta terça-feira que realizou experiências que provam que o Santo Sudário, considerado por alguns cristãos a relíquia mais sagrada do Catolicismo, é falso. "Uma técnica medieval nos ajudou a produzir um sudário", afirmou a revista na edição que sairá em julho.
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De um lado, alegam os defensores, negativos fotográficos e scanners mostraram que a imagem só poderia ter sido produzida por um objeto tridimensional, em vista da largura do rosto, e das maçãs e nariz pronunciados. Além disso, afirmam, não foram encontrados sinais de pincéis. E, argumentam, nenhum pigmento poderia ter sobrevivido a séculos de exposição ao calor, à luz e à fumaça.
Para Jacques di Costanzo, do Hospital Universitário de Marselha (sul da França), que realizou as experiências, o falsificador medieval também deve ter usado um baixo-relevo, uma escultura ou cadáver para imprimir a imagem em 3-D.
Ele usou um tecido ao invés de um pincel para fazer as marcas e usou gelatina para manter as imagens com marcas semelhantes a sangue permanentemente fixas e brilhantes no fervilhante mercado de relíquias religiosas.
Para provar sua hipótese, di Costanzo usou óxido férrico, mas nenhuma gelatina, para fazer outras impressões, mas todas as marcas desapareceram quando o tecido foi lavado ou exposto a testes com produtos químicos.
Ele também impregnou o baixo-relevo com um complexo amoníaco criado para representar o suor humano e também creme de babosa, uma planta que era usada por judeus para auxiliar no embalsamamento na época de Cristo. Ele colocou o tecido sobre o baixo-relevo por 36 horas --tempo aproximado que Cristo teria ficado sepultado antes de ressuscitar--, mas durante este tempo nenhuma marca ficou impressa nele.
"Obviamente é mais fácil fazer um falso sudário que um verdadeiro", escreve a revista "Science et Vie".