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Berlim - Metade dos alemães não acredita em Deus, de acordo com os resultados de uma pesquisa feita pelo instituto Emnid para a revista mensal Cicero, diante da visita do papa Bento XVI à cidade de Colônia, de 19 a 21 de agosto. Apenas um em cada dois alemães acredita em Deus (50%), enquanto 24% afirmam ser ateus e 26% dizem não ter certeza se Deus existe ou não, segundo a pesquisa.
Considerando que 65% dos alemães são membros da Igreja Católica ou de igrejas protestantes, os resultados da pesquisa trazem um dado curioso: nem todos os membros de uma das duas principais igrejas acreditam em Deus. Os alemães ocidentais são mais crentes (55%) que os orientais (30% afirmam crer em Deus).
Nos Estados da extinta República Democrática Alemã (RDA), o número dos que se dizem ateus chega a 48%, muito acima da média do país, de 24%. A pesquisa também constata que as mulheres alemãs (57%) acreditam mais em Deus do que os homens (42%).
Mais que polêmico, ensinar criacionismo é "crime", diz físico Marcelo Gleiser
"Tentar entender [a criação da vida] invocando uma entidade sobrenatural é deter o conhecimento, e incluir isso no currículo escolar é um crime. As crianças não têm conhecimento para discernir o que é certo ou errado", disse o físico, referindo-se à disseminação do criacionismo nas escolas dos Estados Unidos. "Minha posição é frontalmente contra esse tipo de intromissão."
De acordo com Gleiser, além da expansão dessa doutrina nas escolas, há outra questão importante atualmente, ligada ao criacionismo: o design inteligente ("intelligent design"), espécie de vertente do criacionismo cujos seguidores se colocam em status similar ao dos cientistas para provar que a criação da vida não teria acontecido sem a interferência de Deus. "À medida que você considera um criacionista um cientista, está dando uma credibilidade que ele não merece", afirmou o físico.
Entre outros temas, Gleiser respondeu sobre transgênicos, religião, vida fora da Terra, ensino e divulgação da ciência. Para o físico, falta um programa sério de divulgação científica no Brasil. "A TV brasileira não tem interesse nenhum em ciência, nem o cinema", afirmou. Um quadro que já nasce prejudicado pela forma como se ensina ciência nas escolas.
"A única experiência que fiz na escola foi a do feijão no algodão com água", brincou. "A primeira coisa que o professor tem de fazer não é escrever no quadro negro, é levar [o aluno] para o mundo, usar a natureza como sala de aula."